- Amor ou Amizade?

- PERSONAGENS ஜ

TÓPICO ABERTO ஜ

MANUELLA FERREIRA - NARRANDO ஜ

Acho que não cheguei a comenta, mais a Angélica Tem 2 filhos, quando éramos pequenos éramos bastante amigos, éramos como um quarteto.... vocês devem está se perguntando o por que do quarteto, é o seguinte , eu tenho um irmão, não de sangue , mais que a vida me deu,  os Pais do Bruno Morreram quando ele ainda era bem pequeno, e como meus pais eram bem amigos dos pais dele, pegaram o Bruno para criar, quando eles pegaram o Bruno, a mamãe estava gravida de mim, então crescemos juntos, sempre fomos carne e unha.... Eu o Bruno e os filhos da dona Angélica éramos grandes amigos,  nossa chegou me da saudade deles agora! Adorava perturbar a Paty , ela sempre foi tão meiga, aprontávamos com ela, ela sofria na nossa mão e o irmão dela então era o que mais perturbava a menina, o Felipe não tinha jeito ... A Patrícia tinha 7 anos e o Felipe tinha 12 anos quando eles foram estudar fora do país, depois disso nunca mais vi os dois , nunca mais tive contato com eles, lembro como se fosse hoje a ultima vez que nos vimos ...


                                                                                                                                 



                      (...)


Manu:  Você não me pega – corria da Paty que estava com o pique.
Bruno: a Paty não aguenta correr – todos rimos.
Paty: não quero mais brinca – ela se sentou com os olhos cheios de agua.
Felipe: assim não vale!
Paty: vale sim, eu não quero mais brincar.
Manu: sua boba! – fiz bico.


                     (...)

Paty: Já sei!!! Vamos brincar de casinha?
Manu: vamos. - sorri
Bruno: nada disso, isso é brincadeira de menina.
Felipe: é verdade, menino não brinca de casinha.
Manu: mais... mais... mais ai vocês iam ser os super heróis
Bruno: Super heróis? Qual super herói?! - ele cruzou os braços
Paty: o que vocês quiserem.
Felipe: então vamos brincar, eu vou ser o Super-homem
Bruno: e eu vou ser o Batman ......
                                                                                                                                         
   

 A semana não demorou a passar, e logo com ela chegou o grande dia da chegada deles, os patrões pediram para eu e a minha mãe preparamos um belo jantar de comemoração a chegada deles, foram convidados alguns fazendeiros, pessoas da mesma classe social deles, e eu somente para servi-los.
     A hora foi passando e o nervosismo começou a chegar, quando avisaram então que eles já haviam chego, quis correr pra espionar mais minha mãe não deixou, disse que eu mataria a saudade na hora de levar o jantar, contei os minutos e segundos ate que... – Podem começar a servir – quando escutei isso um sorriso abriu em meu rosto , e toda contente com a bandeja na mão sai em direção a sala de Jantar a primeira pessoa que bati os olhos foi  na Paty, ela estava bem diferente mais deu pra reconhecer, estava grande, bem vestida , falava bem se portava como uma princesa, eu a servi e ela se quer olhou para mim, nossa como o Bruno podia ter tanta razão assim,  depois foi a vez de eu servi uma menina que estava ao lado da Paty, e quando olhei para o seu lado, o coração acelerou, não sei explicar o por que e nem como foi, só sei que senti o mesmo acelerar, e comecei a ficar mais nervosa do que já estava, era o Felipe, ele não havia mudado tanto, mais estava tão lindo, comecei a por o prato dele e tive que me controlar para não demostrar tamanho nervosismo. Terminei de servi os mesmos e eles se quer olharam para mim, fiquei arrasada, pedi para a minha mãe deixar eu ir para a casa com a desculpa que estava passando mal, e ela me deixou ir, cheguei em casa totalmente triste com os olhos cheios d’agua, me sentei no sofá e não demorou muito a porta abriu, nem me virei para ver quem era, só senti aquele abraço por trás. - Ei não fica assim – me levantei do sofá e corri para o abraço forte do Bruno.
Manu: você tinha razão! Eles nem se quer me olharam – eu o abraçava bem forte.
Bruno: não chora Manu, olha , eles não merecem.
Manu: mais éramos melhores amigos Bruno.
Bruno: Isso mesmo, éramos , não somos mais, agora da um sorrisinho pro seu Maninho – eu não aguentei e cai na gargalhada. – assim que eu gosto de te ver.
Manu: não sei o que seria de mim sem você. - limpei a lagrima que escorria em meu rosto
Bruno: eu sei, você seria um nada. – ele riu
Manu: ai seu bobo – rimos os dois

      Mais tarde quando a minha mãe e o meu pai chegaram em casa, eu estava colocando a mesa para jantarmos, eu havia preparado o jantar, fiz Bife com Batata frita, estava com uma cara ótima , aquela saladinha verde também para acompanhar, o cheiro estava ótimo. Meus pais chegaram e os mesmo foram tomar banho , terminei de por a mesa, e fui chamar o Bruno, ele estava deitado quase dormindo , mais foi só falar em comida que ele levantou rapidamente, fomos para a cozinha e ficamos esperando o papai e a mamãe, depois de um tempo eles chegaram e todos nos sentamos a mesa, fizemos a nossa oração em agradecimento pelo pão de cada dia, e começamos a comer, estávamos comendo ate que começou o assunto.
Marta: ... Como os filhos dos patrões estão lindos né?
Bruno: Eu não sei, ainda não os vi!
José: eu os vi de longe.
Marta: a Manu viu , não estão lindos filha?! – ela sorria.
Manu: é, estão – fui seca.
José: o que foi Princesa? Esta tão desanimada, logo você que queria tanto vê-los. – disse enquanto comia a sua comida.
Manu: é eu estava, mais eles se quer me olharam – bufei meio triste.
Bruno: já falei para você deixa eles para lá, eu já sabia que isso ia acontecer!
Marta: já filho?! – ela fez uma cara meio encabulada.
Bruno: Claro, mãe, pensa... eles tem dinheiro, tem amigos que são da mesma classe social deles, e nos? Nos somos os empregados.
Marta: não é bem assim meu anjo, a Dona Angélica sempre gostou demais de todos nos, e vocês eram melhores amigos, viviam correndo por esse campo. – ela deu um leve sorriso ao lembrar-se dessa época.
Manu: mais eu tenho que concorda com ele mãe,  éramos crianças, as crianças não se preocupam com classe social nem nada do tipo! Mais agora tudo mudou, é tudo diferente!
Marta: eu não concordo meus amores.
José: Amor, eu acho que eles estão certos no pensamento deles! – ele terminou de comer.
Manu: Bom, é melhor não tocarmos mais nesse assunto – me levantei e comecei a recolher os pratos, pois já tínhamos acabado de jantar, lavei toda a louça.

PATRÍCIA MUNIZ – NARRANDO. ஜ

FELIPE MUNIZ - NARRANDO ஜ

MANUELLA FERREIRA – NARRANDO ஜ

PATRÍCIA MUNIZ – NARRANDO. ஜ

Acordei no dia seguinte, fomos tomar café todos juntos, conversávamos brincávamos enquanto tomávamos nosso café, terminamos de tomar o mesmo, e cada um foi para o seu canto , a mamãe foi no centro da cidade fazer algumas comprinhas, a mamãe adora fazer compras, e eu ate gosto de ir com ela se divertido mais estava meio cansada preferi ficar, eu estava na sala sentada com o meu pai, ele estava vendo TV e eu estava sentada no outro sofá lendo um livro, adoro ler, estava concentradíssima, ate que escutei uma voz que me parecia Familiar, quando virei para ver quem era, se tratava do Garoto Gatinho do dia anterior, ele se assustou quando me viu foi nítido isso. Porem ele disfarçou bem – Mando me chamar Seu Paulo? – meu pai abriu um sorriso e já se levantou indo até o menino, eles apertaram a mão e para a minha surpresa meu pai disse a seguinte frase – Mandei sim Bruno, Lembra da Patrícia a minha filha, olha como já está uma moça, vocês cresceram muito rápido, ficavam os quatro correndo por essa fazenda toda, agora já estão imensos – quando meu pai disse isso eu gelei, o Gatinho é o Bruno, aquele garoto chato que vivia perturbando, nossa como ele cresceu e como o tempo fez bem para ele, por que ele está um pitéu e que pitéu, ele me olhou como se não acreditasse também que eu era aquela menina. – Sim, Claro que lembro – ele respondeu para o meu pai e eu dei um leve sorriso para ele e ele retribuiu. Meu pai chamou ele para irem conversar no escritório e ficaram lá durante um bom tempo quando ele saiu eu fiz questão de me aproximar dele.
Paty: Então é você! – sorri para ele
Bruno: e eu jamais iria pensar que era você! – ele retribuiu o sorriso.
Paty: a é? Estou muito diferente?!
Bruno: Sim, mais não só você , mais cedo eu vi o seu Irmão.
Paty: a é? Eu ainda não vi a Manu, e achava que não tinha te visto
Bruno: é! Bom Paty, eu preciso ir! Tenho que ver se os homens estão trabalhando.
Paty: Paty? – sorri novamente
Bruno: sim! tem problema se voltar a te chamar assim?
Paty: Claro que não, eu até gostei – eita falei demais
Bruno: gostou? – ele fez uma carinha meio de confuso
Paty: é gostei, e um apelido legal – rimos os dois
Bruno: é! É sim , bom Paty, eu preciso mesmo ir, tenho que vê aqueles homens – ele coçou a cabeça.
Paty: Posso ir com você? – nossa por que eu perguntei isso!!!!
Bruno: você quer ir comigo ? ficar no meio de todos aqueles homens? Você é mesmo a Patrícia Muniz, aquela menina cheia de não me toque! – ele riu
Paty: Bom eu sou mesmo a Patrícia, mais não sou cheia de não me toques, nunca fui
Bruno: uhun sei, nunca vi menina tão cheia de não me toques do que você!
Paty: para vai, mais e ai vai me levar?
Bruno: por mim tudo bem!
Paty: então vamos.

Sai da minha casa com ele e fomos em direção ao local de trabalho deles, fomos nos aproximando e os caras ficaram tudo olhando, cochichando. Confesso que senti um pouco de medo de ser a única mulher no meio daqueles homens todos , me segurei no braço do Bruno e na hora ele sacou que eu estava assustada – ei – ele falou e eu olhei para ele – fica tranquila, ninguém vai mexer com você por que eu não vou deixa – quando ele disse isso me senti protegida com ele, aquilo me deixou tão contente que nem sei explicar

MANUELLA FERREIRA – NARRANDO  ஜ

Dormi feito uma Pedra, quando acordei fiz minha higienes pessoais , tomei um banho, me arrumei,   e fui para o trabalho com a minha mãe, no caminho fomos conversando sobre varias coisas eu e a mamãe nos damos super bem, agente conversa sobre tudo, chegamos no trabalho e começamos a fazer as coisas, colocamos a mesa do café da manha e os mesmo tomaram, e estávamos vendo as coisas para fazer o almoço, estava faltando algumas coisas, então minha mãe foi comprar, eu estava encostada na pia cortando os legumes quando escutei uma voz – Bom Dia – estremeci com aquela voz, ele não precisou falar se quer mais alguma palavra, eu á sabia que era ele, sim era o Felipe, aquela voz  era a mesma do dia anterior, e logico que respondi – Bom dia Senhor – ele sorriu ao me escutar.
Felipe: o senhor você guarda para o meu pai – eu sorri e concordei com a cabeça – a e me desculpe por ontem.
Manu: Eu que peço Desculpas – eu continuava a corta os legumes sem olhar para trás.
Felipe: bem que você poderia falar me olhando não acha – ele disse enquanto bebia um copo d’água, e é claro que me virei de frente para ele.
Manu:  me desculpe novamente – eu sorri para ele e ele retribuiu que sorriso perfeito.
Felipe: tudo bem, se prometer não fazer mais.
Manu: está prometido! – ficamos sem assunto e ele logo puxou
Felipe: Trabalha aqui muito tempo?
Manu: Na verdade não, comecei um pouco antes de vocês chegarem
Felipe: e está gostando daqui?
Manu: Sim, Na verdade sempre gostei, o campo é a minha vida sabe. – meus olhos chegaram a brilhar.
Felipe: é pelo jeito você gosta mesmo.
Manu: aqui tem cada lugar maravilhoso.
Felipe: eu me lembro um pouco de alguns  lugares, mais devem está tudo diferente.
Manu: é algumas coisas nesses anos ficaram bem mais bonitas!
Felipe: a é? Então preciso conhecer esses lugares, mais o problema é que eu não conheço ninguém que me leve a esses lugares bonitos que você diz. – ele sorriu e eu intendi a letra.
Manu: Eu até levaria você, mais eu não posso larga o trabalho! - sorri
Felipe: mais nem se eu te liberar?! Ou melhor trocar a sua função hoje? – ele riu
Manu: não sei – pensei – melhor não! - sorri
Felipe: está com medo de que? De te demitirem?
Manu: não! Não é isso.
Felipe: poxa, por favor – ele fez uma carinha
Manu: mais e os legumes?
Felipe: a Marta quando chega faz – pensei, pensei e pensei e me surpreendi com a minha resposta
Manu: Ta bom, vamos – sorri.

      Ele se levantou e eu coloquei a faca na pia, limpei minhas mãos no pano de prato, e sai da cozinha com ele, deixei recado com uma outra empregada para avisar a minha mãe que eu precisei sair, ela concordou e eu sai pela porta dos fundos com o Felipe, começamos a andar e conversar pelo campo, riamos, ele é muito divertido, eu chorei de rir,  ficamos conversando sobre varias coisas, ate que chegando a um lugar que para mim tem muito significado. – Pronto Chegamos - disse enquanto me sentava em uma pedra e ele se sentou ao meu lado.
Felipe: Eu Conheço isso aqui – ele sorriu
Manu: é lindo não é? Eu gosto de vir aqui sempre!
Felipe: quando eu era pequeno eu sempre vinha aqui, adorava vir aqui.... – eu o interrompi
Manu: para pensar! - completei
Felipe: é – ele fez uma cara sem intender – como sabia que eu iria dizer isso?
Manu: não da para acreditar, não consegue se lembrar de mim? – eu o olhei nos olhos.